domingo, 20 de novembro de 2011

Unico quilombo da baixada, Maria Conga luta para sair do esquecimento.

FONTE: Jornal Extra

POR: Aline Custódio

Único quilombo reconhecido na Baixada luta para sair do esquecimentoDona Janaina Silvana Sardina , Rosiele Ribeiro junto com seus filhos no lugar onde Maria Conga ia lavar roupa Foto: Cléber Júnior / Extra.



Margeando a linha férrea que cruza Magé, o único quilombo da Baixada Fluminense reconhecido pelo Ministério da Cultura ainda luta para sair do esquecimento. Apesar de homenagear a escrava guerreira que fundou um quilombo na cidade, o Maria Conga não tem motivos para comemorar, hoje, o Dia da Consciência Negra.


— Não temos água encanada, saneamento básico, escola ou asfalto. Em pleno século 21, continuamos num quilombo — desabafa o montador José Carlos Marinho da Conceição, de 50 anos, sintetizando uma ideia comum entre as 180 famílias do Maria Conga.


Tataraneta de Dona Candinha, moradora que conheceu a escrava Maria Conga, Michelle Franco, de 30 anos, lamenta que nem a importância histórica teve forças para fazer o bairro se desenvolver.


— Não adianta falarmos que estamos num lugar histórico, se falta tudo por aqui — diz Michelle.


Certificado em 2007 pelo Ministério da Cultura, o Maria Conga é um dos 24 reconhecidos no Rio de Janeiro. Porém, pouco conserva da história dos antepassados. A vertente onde a escrava lavava roupas, por exemplo, está escondida na mata de um terreno alugado por Rosiele Ribeiro, de 30 anos, que nasceu no Maria Conga.


— Vi a placa do sítio e, só então, descobri que eu estava num quilombola — revela, orgulhosa.
Moradora do quilombo Maria Conga leva a filha nas costas Foto: Cléber Júnior / Extra



Sobrinha de Honório Martins, que conviveu com a escrava, Ivone de Mattos Bernardo, de 48 anos, fundou o Centro Social Quilombo Maria Conga para tentar manter viva a história do quilombo.


— Apesar de os moradores viverem em harmonia, é preciso ser guerreiro como Maria Conga para continuar aqui. Será mais um 20 de novembro de lamentações — desabafa.


Segundo o prefeito de Magé, Nestor Vidal, este deve ser o último Dia da Consciência Negra que os moradores do Maria Conga passarão no esquecimento. A prefeitura criará a Divisão da Consciência Negra para desenvolver políticas específicas para o setor.


— Temos parte da história do Rio de Janeiro e não vamos esquecê-la — garante.


Segundo a história, Maria Conga nasceu na África, em 1792. Junto com a família, chegou ao Brasil num navio negreiro, em 1804, desembarcando na Bahia. Separada dos pais e dos irmãos, foi vendida para um senhor de engenho em Salvador e batizada com o nome de Maria da Conceição. Aos 18 anos, chegou a Magé após ser vendida para um alemão no porto de Piedade. Com 24 anos, foi vendida novamente. Desta vez, para o conde alemão Ferndy Von Scoilder. Maria Conga ganhou a liberdade 11 anos depois.


Aos 35, ela fundou o quilombo para proteger os refugiados. Aos mais próximos, contava ter sido estuprada pelo senhor de engenho e que ele tinha tomado o corpo dela, mas não a alma. Morreu em 1895. Em 1988, Magé proclamou Maria Conga heroína da cidade.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/unico-quilombo-reconhecido-na-baixada-luta-para-sair-do-esquecimento-3274861.html#ixzz1eFsY0Z7X===========================================================================






Não vou me cansar de cobrar aos nossos governantes para que cuidem de nossa história, não deixem a história do nosso municipio que é tão rica cair no esquecimento.


sábado, 19 de novembro de 2011

Voces que ainda puxam saco dessa cambada, olha mais essa arte deles:

         Presidente da Câmara de Magé é condenado por propaganda irregular.

Fonte: Correio do Brasil  por: Redação.

Com base em representação proposta pelo Ministério Público Eleitoral, o Juízo da 149ª Zona Eleitoral condenou o então Prefeito de Magé em exercício e atual Presidente da Câmara Municipal, Anderson Cozzolino, a pagar multa de R$ 5.320,50 por propaganda institucional irregular praticada em julho deste ano, durante as eleições suplementares para Prefeito e vice do Município.
Magé
Prefeito de Magé, Anderson Cozzolino (foto), pagará multa por propaganda institucional irregular
A decisão foi proferida no dia 3 de novembro e fixou prazo máximo de 30 dias para o cumprimento da sentença após o trânsito em julgado, sob pena de inscrição na Dívida Ativa.
A representação mostrou flagrantes feitos pela equipe de fiscalização eleitoral, a pedido do MPE, na Avenida Santos Dumont, em Piabetá, e na Avenida João Valério, próxima à Rodoviária de Magé.
Nos locais, foram encontrados placas, cartazes e galhardetes com propaganda institucional, que faziam alusão à construção de escolas, parques e postos de saúde pelo Município.
Para os Promotores Eleitorais de Magé, a prática violou o artigo 73, alínea IV, item “b”, da Lei 9.504/97. A legislação descreve que o agente público é proibido de autorizar publicidade institucional de atos, programas, obras e serviços do Município nos três meses que antecedem ao pleito, pois afeta o princípio de igualdade de oportunidades entre os candidatos em disputa.
Anderson Cozzolino também é réu em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral por abuso de poder político e econômico nas eleições deste ano, ainda em fase de julgamento, e de outra representação por prática de conduta vedada.
A Promotoria de Tutela Coletiva do Núcleo Magé também investiga, em inquérito civil, eventuais atos de improbidade administrativa.
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E o pior é que ainda tem gente que puxa o saco dessa cambadade picaretas que envergonham nossa cidade, são essas pessoas o verdadeiro cancer do municipio.

ACORDA MAGÉ!!!